Yahweh e Israel: além do fracasso - IASD Central de Campinas

Yahweh e Israel: além do fracasso


Recém-casados!

Noivos ou recém-casados têm todos os pensamentos e atenções voltados para a pessoa amada. Tudo o que ele ou ela deseja, o que mais gosta, todos os seus sonhos acalentados, são objeto de atenção e estrita consideração no desejo de satisfazê-los, para que a pessoa se sinta amada e feliz.

Quando um casal se compromete um com o outro, não se preocupa tanto com a sua própria felicidade, pois o foco de sua atenção é a felicidade do outro.

Essa, igualmente, foi a atitude do povo de Deus, Israel, quando no Sinai a nação se comprometeu com o Noivo: “Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos” (Êx 24:7).

Em sua alegria, a “noiva” queria agradar o “noivo”, por isso, em Jeremias 2:2, lemos: “Quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, Me seguias no deserto.”

Porém, como acontece em muitos casamentos, com o passar do tempo, o amor foi esfriando, o egoísmo tomou o lugar do amor até que este veio a se acabar e, a “noiva”, agora esposa, desistiu de satisfazer as necessidades do esposo, e de apaixonar-se por Ele outra vez. Tomada de “amores”, buscou outros relacionamentos que pudessem fazê-la sentir-se amada e desejada, objeto de toda a atenção e merecedora de ricos presentes. Assim, Israel cometeu franco adultério espiritual. Deixando o Deus verdadeiro, apegou-se aos ídolos.

Leia como Oséias descreve esta situação: “Castigá-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais lhes queimou incenso, e se adornou com as suas arrecadas e com as suas jóias, e, andou atrás de seus amantes, mas de Mim se esqueceu, diz o Senhor” (Os 2:13).

Mas o compromisso que Deus tinha com Sua noiva não era um compromisso passageiro, que dependia apenas das ações e reações da esposa. Seu compromisso era eterno, pois estava baseado num amor eterno. “Com amor eterno Eu te amei…” (Jr 31:3) Ele não desistiu de Sua amada, mas continuou falando-lhe ao coração, buscando atraí-la de novo: “por isso, com benignidade te atrai”.

A maneira como Deus, o Criador do casamento, tratou Sua esposa é a maneira que Ele deseja que cada cônjuge aja nessa relação tão íntima e delicada. Ele espera que os cônjuges assumam um compromisso para sempre. Deseja que a união seja vitalícia, por isso, faz-se necessário que os sentimentos devotados um ao outro sejam avaliados e que ambos trabalhem para que seja verdadeiro o amor que os une.

“O verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p.176).

Diante das dificuldades, dos desencontros e das contrariedades, os cônjuges precisam permanecer unidos, buscando atender às necessidades mútuas.

Esse tipo de amor que se preocupa com o ser amado foi revelado por Cristo para com a Sua “noiva”. Apesar de ela ter se afastado dEle, apesar de ter se prostituído, o Noivo ainda a queria de volta e pagou um alto resgate para tê-la junto de Si. Pois “não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento… mas pelo precioso sangue… o sangue de Cristo… manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pe 1:18-20).

A lição que os casais podem tirar para o seu casamento é imitar o amor, a atenção e o cuidado que Cristo demonstrou.

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Ef 5:25).

Mas a mais importante lição que os casais podem tirar para si em seu casamento é imitar o amor, a atenção e o cuidado que Cristo demonstrou para reconquistar Sua noiva infiel.

Muitas pessoas desistem do casamento por coisas de somenos, mas “embora possam surgir dificuldades, perplexidades e desânimo, nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo que é possível. Continuem as primeiras atenções. De todos os modos, anime um ao outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mútua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que o seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 360).
Sonia Rigoli Santos
Diretora do Ministérios da Mulher

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