NESTA SEMANA QUE ENCERRAMOS CULTOS TOTALMENTE VOLTADOS A FAMÍLIA, SEGUE UMA MEDITAÇÃO RETIRADA DO SITE DE UMA NOVA REVISTA, A “VIDA A DOIS”. TANTO NA REVISTA COMO NO SITE VOCÊ ENCONTRARÁ DICAS E MEDITAÇÕES FEITAS ESPECIALMENTE PARA CASAIS.
Li recentemente uma linda história de amor narrada por Laura Jeanne Allen sobre como seus avôs, que foram casados por mais de meio século, expressavam diariamente o que sentiam um pelo outro. “Eles escreviam a palavra ‘SHMILY’ pela casa inteira, nos lugares mais estranhos. Assim que um deles descobria a palavra, tinha de escrevê-la em outro local.”
Ela afirma que não havia limites para os lugares em que a expressão aparecia. Eles escreviam “SHMILY” em pedaços de papel e os colocava nas latas de mantimentos que se encontravam na cozinha e na dispensa. Até mesmo dentro de bolos e pudins para que o outro encontrasse enquanto se deliciava com essas saborosas sobremesas. Eles colocavam esses pedaços de papel no painel ou no banco do carro, às vezes pregados com durex no volante. Também colocavam dentro dos sapatos ou embaixo dos travesseiros. Escreviam com sua própria mão nas janelas da casa que se encontravam embaçada ou no espelho do banheiro depois que alguém tomava banho e o mesmo ficava cheio de vapor. Isso se tornou um estilo de vida no casamento deles. Havia dedicação e constância. Eles aprenderam a falar do profundo amor que sentiam um pelo outro por meio de uma linda e significativa forma de expressão diária – SHMILY.
Laura conta que eles ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Beijavam-se quando se esbarravam na cozinha apertada. Gostavam de estar e de fazer juntos várias coisas, até mesmo palavras cruzadas. Eram gratos a Deus por terem a companhia um do outro. Várias vezes sua avó falou baixinho no seu ouvido sobre como admirava e achava seu avô um velho atraente, que parecia estar mais bonito a cada dia que passava. Então, ela concluía dizendo: “que tinha sabido escolher bem.”
Apesar de toda a luz desse amor havia uma nuvem de tristeza que insistia em pairar sobre a vida deles. Há dez anos, sua avó soube que tinha câncer no seio. Quando ele também soube pegou em sua mão e nunca mais a soltou. Eles percorreram junto, todo esse íngreme caminho de sofrimentos físico, emocional e psicológico. Por sua vez, ele procurava encher sua vida de amor, cuidando dela com muito carinho e afeição. Ficava ao seu lado durante horas intermináveis. Muitas vezes orava a Deus pedindo que os ajudassem. Ele chegou a pintar o quarto de um amarelo que transmitia a vida, a luz e o brilho do sol. Somente para dizer o quanto era intenso seu amor por ela. Assim, ela chegava a se sentir a doente mais feliz do mundo.
Um dia, porém, o que todos temiam aconteceu: sua avó morreu. Então, seu avô pediu que colocassem a misteriosa palavra escrita em cor amarela nas fitas, nas coroas de flores e no caixão, em todo o funeral… E ali, pela última vez, todos os familiares se uniram em torno da amada vovó, a fim de prestarem sua última homenagem de amor e gratidão pela sua existência. Nesse momento, ele se aproximou trêmulo e abatido. Sabia que havia chegado a hora de prosseguir sozinho, respirou profundamente e com a voz embargada pelas lágrimas cantou para a mulher da sua vida a linda canção SHMILY.
De fato eles se amaram com toda a intensidade dos seus corações, de uma forma profunda e verdadeira. E assim, ao longo de toda sua vida, juntos eles viveram S-H-M-I-L-Y, que significa: See how much I love you (Veja o quanto eu amo você).
(James e Shirley Dobson, Momentos com Deus – Devocional para casais, p. 16-18).
Medite: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo.Quem ama a esposa a si mesmo se ama.” – Efésios 5:28.
De coração a coração:
1) Em sua opinião, como um casal pode alcançar esse nível de amor e expressão, em sua convivência conjugal, ao longo de décadas?
2) Como temos expressado, diariamente, o amor que sentimos um pelo o outro?
3) O que posso fazer a mais para que SHMILY seja uma realidade em nosso casamento?