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Lições de uma tragédia


O Brasil ficou chocado (e a comunidade adventista mais ainda) com o crime hediondo cometido no templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia do bairro Jardim Iririú, em Joinville, SC, no dia 3 de março. A pequena Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e meio, foi estuprada, estrangulada e jogada no tanque batismal. Era um sábado diferente: dia da reinauguração do templo, que ainda está em obras. Cerca de 200 pessoas (entre membros e convidados) circulavam pelas dependências.

Gabrielli, cuja família não pertence à igreja, havia sido levada ao culto por um casal de namorados (a moça é prima da mãe da criança) e participava da classe infantil da Escola Sabatina junto com outras crianças, numa sala nos fundos do templo. Em algum momento, foi pega por Oscar Gonçalves do Rosário, de 22 anos, que confessou o crime e foi preso por policiais de Joinville às 7 horas da segunda-feira, 12. Ele não freqüentava a Igreja Adventista, nem estava no culto. Segundo seu depoimento à polícia, ele passava pelo local quando viu Gabrielli brincando no pátio, do lado de fora da igreja. Resolveu, então, praticar o crime numa escada interna da construção. Ficou mais uma vez a sensação amarga de que este mundo realmente não presta e de que o ser humano sem Deus pode virar um monstro insensível. Devemos orar muito pela família enlutada, pelos pais do assassino (cuja mãe tentou suicídio), pela comunidade adventista de Joinville e, além disso, aproveitar o triste momento para fazer algumas reflexões e extrair lições da tragédia.

1. O advogado Rudimar Luiz da Costa, primeiro-ancião da Igreja Adventista de Araquari, SC,lembra que em Neemias 4:9-11 é relatada a preocupação da liderança com a segurança.
“Não devemos receber as pessoas desconfiando delas, mas sim vigiando seu comportamento”, conclui. O verso 3 de Neemias 4 diz que eles oraram ao Senhor e fizeram a parte que lhes cabia. A igreja deve fazer o mesmo.
2. Rudimar sugere que um diácono e uma diaconisa fiquem no início da escada (ou corredor) que dá acesso à nave principal, sendo os primeiros a chegar e os últimos a sair.
3. Talvez fosse o caso de as professoras terem uma prancheta para anotar o nome das crianças e dos responsáveis, e que apenas quem assinou possa retirar a criança da sala.
4. Que os diáconos não assumam a responsabilidade de levar as crianças às classes, mas encaminhem os responsáveis até lá, a fim de que eles possam saber onde elas estão.
5. Fica também o alerta aos pais e responsáveis para que acompanhem mais de perto as crianças, especialmente no intervalo das programações, e que as mantenham junto a si durante a programação. Foi-se o tempo da ingenuidade. Temos que ser prudentes como as serpentes, como disse Jesus.

Infelizmente, todos os dias temos lido e assistido reportagens que embrulham o estômago e nos fazem querer que este mundo logo tenha fim. São filhos que matam os pais; mães que abandonam recém-nascidos em lagos ou latas de lixo; assaltantes que arrastam uma criança presa ao cinto de segurança do lado de fora do carro roubado; enfim, notícias que nos colocam num beco sem saída, do ponto de vista humano, e nos fazem lembrar, uma vez mais, que a única esperança definitiva é Jesus. “Vem, Senhor Jesus!” Apoc. 22:20.

Michelson Borges
texto retirado do blog http://www.michelsonborges.blogspot.com/

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