Lições da Bíblia: Revelação de Esperança - IASD Central de Campinas

Lições da Bíblia: Revelação de Esperança


Certa vez escutei uma frase que nunca mais esqueci: “Podemos sobreviver muitos dias sem alimento, poucos dias sem água, alguns minutos sem ar e nem um segundo sem esperança.” A finalidade da Palavra de Deus é exatamente fazer-nos perseverar nesta perspectiva: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15:4).

Em uma de minhas “viagens filosóficas” pelos meandros de meu coração, indaguei o porquê de meu amor a Deus. O que esse Ser faz de mais importante por mim? Em que estava baseado o Seu amor? Por meio de Sua Palavra e de minha experiência pessoal, não foi difícil encontrar a resposta: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4:32). Isso mesmo, o perdão! Esse dom que Deus nos concede, por amor a Cristo Jesus, é um dos grandes motivos de eu amá-Lo.

Para mim, não há pior coisa que o sentimento de culpa. E por mais que insistamos com nós mesmos e tentemos esquecer algo mal que fizemos, não conseguimos. A culpa dói, a culpa destrói, corrói, inferniza, “faz secar os ossos”.

Retornemos ao início do texto, onde mencionei que não podemos viver nem um segundo sem esperança. Se de fato abrigamos o sentimento de culpa, não temos paz; e sem ela, não temos esperança.

A boa notícia é que Deus, por meio de Cristo, nos perdoa. Leia novamente Efésios 4:32. Salmo 51:9 diz que Deus “esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades”. Não há nada melhor que ser livre da culpa – liberdade que é obtida única e exclusivamente por Jesus. Tomemos essa promessa e a façamos real em nossa vida hoje, e desfrutaremos a verdadeira paz!

Contudo, melhor que o perdão de Deus é viver em tal harmonia com Sua Lei e com Sua Palavra a ponto de obter vitória sobre o pecado. Davi ensina o segredo: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Salmo 119:11). Dessa forma, o perdão continuará sendo estritamente necessário, mas feriremos menos o coração de Deus e daqueles a quem amamos. Quantas vezes, ao pedir perdão de algo horrível que praticamos, desejamos voltar no tempo e não mais cometer o ato ofensivo? O pecado de Adão foi perdoado, o nosso também, mas o preço foi a morte do próprio Filho de Deus. Terrível, não é?

A Lição da Escola Sabatina do 2º Semestre de 2007, página 97, ensina seis passos que nos podem levar à vitória:

1. Reconheça suas fraquezas e que você não pode vencê-las em sua própria força (veja João 15:5).

2. Reclame as promessas de Deus de lhe dar a vitória; faça uso constante delas (veja Filipenses 4:13).

3. Creia que Deus lhe deu a vitória para vencer essas debilidades e agradeça-Lhe a vitória (veja 1 Coríntios 10:13).

4. Reivindique a promessa de “morte” para o eu em Cristo (veja Romanos 6:11).

5. Tome medidas concretas e práticas para evitar as coisas que o levam ao pecado (veja Romanos 13:14).

6. Viva com a atitude de louvor e oração ao Senhor, que lhe dá o poder de vencer as fraquezas (veja 1 Coríntios 15:57).

Que maravilhosa esperança nos dá a Escritura Sagrada: podemos (e devemos) vencer o pecado. Para isso, Cristo sempre está ao nosso lado. Ele mesmo afirma: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20). Cristo nos alerta: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (João 16:33).

Assim como Ele venceu, eu também posso vencer, porque “nos têm sido doadas as Suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1:4). Para concluir este texto, apliquemos a esperança de Deus em nossa vida prática.

Completei, graças a Deus, 30 anos no dia 24 de maio. Exatamente nesse dia fui ao médico. A primeira pergunta que escutei da secretária do consultório é: “Qual a sua idade?” Pensei: Mal completei meus “3.0”, e já me perguntam!

A pergunta da atendente, tão comum, me fez navegar pelas promessas bíblicas e pela maior de todas as esperanças: a vitória sobre a morte, em nome de Jesus. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Eu creio nisso!

Sou jovem, mas percebo que assim como estes meus 30 anos “voaram”, os próximos 30 igualmente chegarão num abrir e fechas de olhos – e os subseqüentes 30, também. No fim, vai me sobrar a morte. Para você também, leitor. A morte é um assunto do qual ninguém pode fugir. Sabe por quê? Paulo responde: ”Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Será que receberemos esse salário? Segundo a definição de pecado, sim: “O pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). Todos nós transgredimos a lei, portanto, morreremos. Simples.

Entretanto, “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Não custa nada, basta crer, pois o “dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Um feliz sábado para você!

(Márcio Basso Gomes, jornalista do Sistema Adventista de Comunicação)

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