“Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou pedra angular.” Atos 4:11. A arqueologia vem se demonstrando tão fiel à Bíblia e esta lhe retribui tamanhos afetos que parecem ter nascido uma para a outra. Prova disso é a afirmação do Dr. W. F. Albright, um dos arqueólogos mais famosos do século passado: “Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a significativa historicidade da tradição do Antigo Testamento” (Archaeology and the Religion of Israel, p. 176).
O acadêmico Millar Burrows concorda com o Dr. Albright: “Em geral, porém, o trabalho arqueológico fortaleceu indiscutivelmente a confiabilidade do registro bíblico. Mais de um arqueólogo teve aumentado o respeito pela Bíblia pela experiência da escavação na Palestina” (What Mean These Stones?, p. 1).
o livro de 2 Reis 3:4-27 nos conta da opressão de Israel sobre Moabe. A ciência comprovou o relato; as pedras falaram: “Em uma pequena aldeia ao leste do Mar Morto, foi encontrada a Pedra Moabita, uma pedra inscrita pelo rei Mesa. Ela fala da opressão que a nação de Israel exercia sobre Moabe, como a Bíblia descreve. Hoje, essa pedra está no museu do Louvre, em Paris. Ela é considerada muito preciosa, visto que sua escrita é quase semelhante à do hebraico primitivo. Ela foi gravada cerca de 850 a.C.” (Lição da Escola Sabatina, 2º Trimestre de 2007, página 58).
A Bíblia diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Entretanto, as descobertas arqueológicas confirmam a fé daqueles que confiam na Palavra do Senhor. As pedras estão “falando”, cada dia com mais intensidade. E, em especial, uma Pedra nos move o coração, a cada momento de nossa vida: Jesus, a Pedra Angular (Atos 4:11), a Rocha de Israel (1 Samuel 23:3), a Rocha da minha salvação (2 Samuel 22:47).
Davi inquiriu com autoridade: “Pois quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?” (2 Samuel 22:32). Esta Pedra bate constantemente em nosso coração: “Eis que estou à porta e bato” (Apocalipse 3:20).
Este Rochedo clama a plenos pulmões: “Certamente, venho sem demora” (Apocalipse 22:20). Estejamos certos, pois o Senhor o disse: “Como viste que do monte foi cortada uma pedra sem o auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze…” (Daniel 2:45). E este reino “não será jamais destruído” (Daniel 2:44). O profeta aqui se refere à volta de Cristo.
Mas, amigos leitores deste blog, esse reino que breve irá se estabelecer é para aqueles que amam a Deus, e demonstram isso guardando os Seus “mandamentos e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12), como é o caso de Maria Auxiliadora. Essa jovem mãe de 27 anos, devido à infidelidade e irresponsabilidade do esposo, que morreu no dia 8 de junho do ano passado, contraiu Aids.
Maria tem dois filhos, Manuel de 7 anos e Bryan, de 9. Vive no interior do Equador, numa casa de bambu, piso de madeira e teto de zinco. Para chegar à sua moradia é necessário cruzar uma pinguela comprida e estreita. Essa jovem, considerando tudo o que a vida não lhe deu, poderia estar se lamentado e blasfemando, mas, ao contrário, Maria testemunha da paz, da alegria no coração e da esperança da vida eterna, pois conheceu a Jesus!
“Ela já não chora porque sabe que vai morrer; Jesus secou suas lágrimas. Hoje ela tem a segurança que possui o cristão: a vida eterna depois da morte”, escreve Magdiel Pérez, o homem que relatou esta história.
Auxiliadora. Talvez este nome represente a sua função neste planeta. Esta história me auxiliou a escutar o que a Pedra Angular tem a me dizer hoje. Espero que auxilie você também, pois, querendo ou não, essa Pedra breve irá voltar!
(Márcio Basso Gomes, jornalista do Sistema Adventista de Comunicação)