Dirigentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Índia relataram que pelo menos 27 adventistas foram mortos em vista da brutalidade anticristã que se desenvolveu na região oriental indiana de Orissa, no final de agosto. Tais líderes disseram que ocorrem ainda distúrbios violentos na área, a despeito de forças policiais patrulharem o Estado.
Choudampalli John, presidente da Igreja Adventista no oriente da Índia, relatou que não teve permissão de entrar nas áreas onde ocorreu a violência extremista. John também disse que alguns adventistas ainda estão em esconderijos nas selvas por temerem retribuição de outros refugiados em acampamentos do governo.
Paka Jesurathnam, dirigente adventista em Orissa, relatou que milhares de casas e três dúzias de templos adventistas foram possivelmente destruídos ou vandalizados.
Extremistas hindus foram acusados de decapitar um pastor adventista em agosto. Samuel Naik, pastor da Igreja Adventista de Phulwani, e sua mãe foram mortos durante a violência anticristã que dominou aquela região da Índia. Dirigentes da Igreja relataram que a esposa de Naik, que anteriormente se noticiou como tendo cometido suicídio, está ainda viva.
A onda de violência ocorreu após atacantes não-identificados matarem um líder religioso hindu e quatro outras pessoas. Os hindus estão acusando os cristãos pelas mortes, enquanto o governo indiano atribui o ocorrido a rebeldes maoístas.
“Avaliar a real perda de vidas e propriedades … residências e locais de culto é impossível exatamente agora”, declarou Jesurathnam. “Ouvir … relatos pessoas fazem nossos nervos doerem e nosso sangue secar”.
fonte: Rede Adventista de Notícias