Bento XVI tem urgência em santificar o domingo. Segundo a Rádio Vaticano, o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Francis Arinze, vai promover encontros anuais. O objetivo em 2007 é colocar diante do povo a observância do “dia do Senhor” onde a santa missa vai ocupar lugar principal no dia de guarda.
Em nota publicada pela RV, Arinze falou da mudança negativa que a igreja está sofrendo e de como os fieis estão guardando o domingo. “Muitas pessoas, então, vêem o domingo ligado ao sábado como tempo para todas as coisas que não fazem durante a semana: dormir um pouco mais, ir ao estádio de futebol, passear pela montanha, nadar, ir ao supermercado, visitar amigos e ter um almoço que dura três horas. Todas essas coisas são boas, mas não são o coração do domingo”, afirma. O cardeal disse também que Deus é o centro do domingo e que a igreja precisa considerar o domingo como dia do Senhor.
Além desse comentário feito pelo cardeal, o Papa lembrou, em carta para Arinze, que a lei de guardar o domingo está na Constituição Sacrosanctum Concilium, que diz: “A Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina ‘dia do Senhor’, ou ‘Domingo’.”
NOTA:(RETIRADA DO BLOG http://www.michelsonborges.blogspot.com/ )
O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.