Discipulado naquele tempo e agora - IASD Central de Campinas

Discipulado naquele tempo e agora


Discípulos naquele tempo e agora

O envolvimento pessoal, o pagar o preço, o comprometimento para vida ou para morte é a grande diferença do discipulado de Jesus para com o discipulado entre outras culturas.

Entre os gregos, o costume era de que os alunos buscassem o mestre. Os mestres aceitavam os alunos quando eram promissores e mostravam uma capacidade mínima, ou eram indicados pelos pais que queriam ver os filhos sendo influenciados pelos mestres.

No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen White fala que Jesus não escolheu os discípulos pela capacidade exibida, mas por aquilo que eles poderiam se tornar, sob Sua influência.

Jesus não escolheu os discípulos pelo potencial intelectual ou pel status social, mas pelo critério do potencial espiritual. Na verdade, nenhum dos discípulos tinha algo que os recomendasse. Eles eram um bando pelo menos incapaz e improvável para cumprir a tarefa de mudar o mundo.

Se você tivesse que mudar o mundo, quem escolheria para sua equipe de trabalho? Não seriam os mais influentes, os mais ricos, aqueles que tivessem projeção social internacional? Em sã consciência, você escolheria para essa obra um bando de iletrados, incapazes, de um humor instável?

Jesus fez isso. Ele olhou a flexibilidade do coração, a disponibilidade para ser moldado, a disposição de se comprometer com o Mestre.

Diz o Professor Valdecir Lima: “Se amássemos como Jesus amou, leríamos os corações como Jesus fez!” O Mestre via traços no coração que ficam encobertos para nós, que temos segundas intenções, vaidades, prioridades próprias e desejos de grandeza.

Jesus tinha uma obra a cumprir na Terra e precisava fazer confluir todas as ações e recursos humanos para alcançar esse objetivo. Por isso, decidiu: “Minha prioridade não é evangelizar as massas, mas implantar um sonho, transferir uma visão a um grupo de homens que vivam esse sonho e incorporarem em cada fibra de seu ser a realidade e as necessidades do reino de Deus, sem medo de perder a própria vida!”

Eis algumas respostas que nos podem ajudar:

Deus sabe o que está fazendo. Se Ele em algum momento aparentemente não atendeu seu pedido, por mais importante que fosse para você, Deus sabe como, no quebra-cabeças do grande conflito entre o bem e o mal, esta situação colaborou para o bem. Confie! O justo viverá pela fé (Rm 1:17; Gl 3:11; Hb 10:38).
Nossa entrega deve ser como a de João Huss. Sua morte contribuiu mais para o reino de Deus do que a sua vida. Enquanto viveu, trabalhou, escreveu e falou de Jesus, mas, com a morte dele, o evangelho se esparramou como fogo na palha seca pela Europa de então. Se a minha morte, ou a morte de algum querido, contribuir para solucionar mais um pedaço do conflito entre o bem e o mal, eu confio na decisão de Deus. Esta é a minha decisão! Qual é a sua?
Deus vê a imagem toda, a foto maior. Ficamos tão presos no tempo e espaço, que nossa visão das coisas, principalmente das espirituais, se restringe àquilo que os nossos sentidos podem perceber. Veja o conselho bíblico: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2Co 4:17).
Quanto à nossa experiência pessoal com Deus e os altos e baixos que ela traz consigo: “Tenho certeza disto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus.” Que segurança no nosso jornadear nos dá essa promessa!
Notemos como, ao longo da história, Deus dificilmente Se manifestou duas vezes da mesma forma. Quantas vezes o mesmo milagre se repetiu? Quantas vezes tocou as pessoas da mesma forma? Pedro foi chamado das redes, Mateus de uma mesa de cobrador de impostos, Paulo de um modo sobrenatural. Foi o chamado de Pedro menos real que o de Paulo? Quantas vezes Deus Se manifestou no monte Sinai? Quantas vezes o Mar Vermelho se abriu? Quantas vezes é relatado que um machado flutuou ou que um gigante caiu pela funda de um jovem? Não exija que Deus Se manifeste como Ele o fez no passado. Como discípulos, cabe a nós ficar de olhos e ouvidos abertos para ver as surpresas e viver as aventuras com Deus, assim como Ele o quer fazer em sua vida de maneira específica.

Na próxima semana abordaremos o assunto da paganização de nossa fé e como esta paganização nos faz ter expectativas erradas a respeito de Deus e daquilo que Ele quer e pode fazer em nossa vida.

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