Na música, a pausa valoriza o seu contrário. Mas isso não quer dizer ausência de ritmo ou de vida. A poesia nos dá um bom exemplo. Entre as palavras que formam o discurso, aninham-se o ponto e a vírgula. Embora de duração variada, essas pausas conferem ritmo e alento. Sem esses intervalos, o verso perde força e sentido. O mesmo acontece na música. Sem silêncio, a melodia perde cor, vida tonal e brilho estético.
O sábado é a pausa de Deus para a vida do homem, justamente porque o sábado, como “pausa espiritual”, tem uma unidade: Cristo.
Pausar para relembrar, pausar para adorar, pausar para aprender: um silêncio para a vida!
Só assim o sábado será uma bênção.
(Jael Eneas, pastor em Niterói, RJ)