Dois novos estudos mostram que até uma simples xícara de café pode causar um aumento temporário no endurecimento das paredes arteriais. Pesquisadores da Escola Médica de Atenas, na Grécia, observaram os efeitos da cafeína num grupo de pessoas com pressão arterial normal, e um grupo que sofria de hipertensão moderada, ou pressão sangüínea elevada.
Em descobertas divulgadas na última semana, os pesquisadores também disseram que o equivalente a duas ou três xícaras de café elevaram temporariamente a pressão sangüínea no grupo com hipertensão e aumentou o endurecimento na aorta-a principal artéria que conduz ao coração.
O pesquisador-chefe, Dr. Charalambos Vlachopoulos, disse que conquanto pesquisa adicional se faça necessária para entender os efeitos de longo prazo desse endurecimento arterial, essa carga extra sobre o coração é algo que as pessoas com elevada pressão arterial devem preferir evitar.
DeWitt Williams, diretor dos ministérios de saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte, declara não estar surpreso com as conclusões do estudo.
O difundido uso do café na sociedade moderna tem induzido muitas pessoas a pensarem que a cafeína não é prejudicial, declara ele. Mas aponta a uma série de problemas de saúde adversos que têm há muito sido associados com o uso da cafeína, o que inclui: aumento no índice de batidas do coração; redução no fluxo de sangue para o fígado; aumento no índice de colesterol; e interferência com a absorção de importantes minerais, tais como ferro. Um miligrama de cálcio é perdido para cada 10 miligramas de cafeína consumida, diz ele, e uma xícara de café forte tem 103 miligramas de cafeína.
“O café pode dar-lhe um impulso a curto prazo, mas a longo prazo lhe põe para baixo”, declara Williams. “Não só está associado com problemas cardíacos, mas tem também sido ligado a câncer da bexiga. Os que bebem duas xícaras de café por dia duplicam o risco em contraste com os que nunca bebem café”.
Por mais de 100 anos a Igreja Adventista tem recomendado que as pessoas evitem a cafeína e outras drogas não-medicinais como parte de um estilo de vida saudável e equilibrado que inclui boa nutrição e exercício, bem como atenção aos aspectos sociais e espirituais da vida.
“TEXTO RETIRADO DO SITE DE NOTICIAS DA UNIÃO CENTRAL ADVENTISTA.”