Um rico padeiro mandou que um empregado buscasse vinte das mais pobres
crianças da cidade trazendo-as até seu estabelecimento. Quando estas
chegaram, ele trouxe uma cesta de pães e lhes disse: “Cada um pegue um
pão e pode voltar todos os dias, neste mesmo horário, para pegar
outro.” Imediatamente as crianças começaram a travar uma batalha entre
si, tentando, cada um, pegar o maior pão. Logo após apanharem o
presente dado pelo padeiro, saíram correndo sem ao menos agradecer ao
seu benfeitor. Um pouco afastada, uma pobre e mal-vestida menina, não
participou da disputa e pacientemente esperou que os demais fossem
embora para pegar o menor pão que havia sobrado na cesta. Antes de
retornar à casa, beijou a mão do velho padeiro como um gesto de
agradecimento. No dia seguinte a cena se repetiu. Porém,
desta vez, quando a mãe da menina foi fatiar o pão trazido novamente
para eles, encontrou diversas moedas de ouro em seu interior. A menina
voltou ao padeiro para lhe devolver as moedas que havia encontrado no
pão, mas este lhe disse:
“Não, querida, não houve engano algum, eu as coloquei no
menor pão exatamente para recompensar a você.”
Passamos muito tempo correndo atrás de coisas grandiosas. Cremos achar
nelas a verdadeira fonte de bênçãos e felicidade. Mas a nossa bênção e
verdadeira alegria não são obtidas nas coisas deste mundo e sim no
nosso íntimo relacionamento com Deus que pode transformar aquilo que
julgamos pequeno num tesouro que dinheiro algum deste mundo pode
comprar.